Do aeroporto de Espargos a Santa Maria, na costa sul, não são mais do que vinte minutos por uma novíssima estrada de quatro vias. A povoação tem reagido ao aumento da procura expandindo-se ao longo da costa, e para interior, com novos resorts, vivendas de férias e uma oferta crescente de restaurantes e vida nocturna. Os investimentos estrangeiros na área do turismo constituem, efectivamente, a fatia principal do motor económico da ilha.
Historicamente, até aos dias de hoje, foi o sal a única riqueza explorada na ilha e a que justificou o povoamento, intensificado há cerca de cento e cinquenta anos. As salinas de Pedra de Lume, junto à costa leste, situadas num belíssimo cenário de cratera vulcânica, são memória desse tempo e um dos pontos de visita obrigatória para os turistas.
A construção do aeroporto, em meados dos anos 40, e a sua utilização como escala em voos transatlânticos, veio dar ao Sal uma renovada importância, mas foi, finalmente, a exploração do seu potencial turístico que colocou a ilha nos mapas internacionais de veraneio. Águas cálidas, transparentes, de tonalidade azul-turquesa, imediata referência quando se pensa em destinos de férias balneares, fazem parte do cenário mais trivial da ilha, caracterizado também por paisagens despojadas.
As principais actividades com que os visitantes podem ocupar o tempo de vilegiatura estão, portanto, relacionadas com o mar. Praias de grandes extensões de areia - como a que se desenrola junto de Santa Maria - convidam a descontraídos mergulhos ou a passeios a pé ao longo do litoral. Mas há um rol significativo e variado de propostas de agências locais que farão parecer breve o tempo de estadia: pesca em alto mar (sobretudo entre Julho e Outubro, a melhor época), windsurf, mergulho subaquático em vários pontos, incluindo recifes, onde abunda exuberante vida marinha, ou passeios de barco ao largo da ilha ou, ainda, até à vizinha Boavista, em excursões com a duração de um ou dois dias. Há, ainda, a possibilidade de agendar visitas de um dia (por via aérea) às ilhas de Santiago, Fogo ou São Nicolau. Extensões a essas ilhas ou a outras como São Vicente e Santo Antão, utilizando as ligações regulares diárias dos TACV, são igualmente opções disponíveis, e aliciantes, para quem não desejar preencher todo o tempo de férias apenas com prazeres balneares.
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